Doença que apresenta dificuldades motoras e sensitivas, a Esclerose Múltipla afeta cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo, sendo que 40 mil vivem atualmente no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Em diferentes países, o dia 30 de maio é dedicado para conscientizar, educar e informar as pessoas sobre essa doença que, além de rara, também possui um diagnóstico difícil de ser realizado.
Neste artigo separamos as principais informações sobre a EM. Continue lendo e confira!
O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença crônica em que o sistema imunológico passa a agredir e destruir a bainha de mielina, isto é, a cobertura protetora que recobre os neurônios, o que compromete o funcionamento do Sistema Nervoso.
Trata-se de uma patologia com inflamações crônicas em que as causas são desconhecidas, por isso, acredita-se que ela seja autoimune.
Entre os fatores que podem motivar o desenvolvimento da EM estão a genética e também o ambiente, afetando principalmente pessoas com idade entre 20 e 30 anos, sendo em maioria mulheres de pele branca e residentes de locais com estações do ano bem definidas, ou seja, verões muito quentes e invernos muito frios.
Outros detalhes importantes sobre a doença, são:
- A sua evolução é diferente entre os pacientes;
- Os surtos são imprevisíveis.
Quanto ao diagnóstico, é necessária tanto a avaliação clínica quanto a realização de exames por imagem, incluindo a ressonância magnética.
Conheça os sintomas da doença
Inicialmente os sintomas são bastante sutis e transitórios, acontecem a qualquer momento e tem duração de cerca de uma semana, sendo caracterizados como sensitivos, turvação da visão e alterações no controle urinário.
Eles costumam ir e voltar ao longo do tempo e, em alguns casos, o paciente passa 2 ou 3 anos os manifestando sem qualquer tipo de preocupação.
Conforma a EM evoluir, novos sintomas aparecem e acompanhados de problemas motores e cerebelares como:
- Dupla visão;
- Falta de equilíbrio;
- Fraqueza;
- Formigamento nas pernas ou em apenas um lado do corpo;
- Incontinência fecal;
- Perda prolongada da visual;
- Tremores.
Existe tratamento para a Esclerose Múltipla?
Por se tratar de uma doença sem cura, o tratamento tem o objetivo de reduzir a inflamação e os surtos, além de remediar o avanço da fase aguda.
Além de utilizar medicamentos específicos, também é possível trabalhar com a neurorreabilitação que possibilita melhorar as condições físicas e psicológicas do paciente.
Lembre-se de contar com um especialista< para diagnosticar e acompanhar periodicamente o caso.