A degeneração discal, também conhecida como Osteocondrose Intervertebral, é uma doença que afeta o disco intervertebral e costuma ser diagnosticada em pacientes idosos, embora as alterações encontradas na doença tenham início por volta dos 20 ou 30 anos de idade.
No decorrer deste artigo, você confere diversas informações importantes sobre a patologia. Continue lendo e não perca nenhum detalhe!
O que é a degeneração discal?
A principal característica da Osteocondrose Intervertebral é o processo degenerativo do núcleo pulposo que, com o passar do tempo e o avançar da idade, passa a ter uma cor amarelada e desenvolve uma aparência semelhante a uma casca de cebola. Além disso, também perde a elasticidade e se torna mais propenso a quebras.
Uma das consequências da degeneração discal é a diminuição da altura do disco intervertebral, já que as fibras anelares passam a se projetar e as bordas das extremidades das cartilagens irão se degenerar, o que aumenta a probabilidade de fraturas ósseas.
Outra consequência é que, conforme a doença progride, a absorção de impactos fica comprometida, ocasionando a instabilidade da coluna e possibilitando o desenvolvimento de outras patologias, como bico de papagaio, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico da patologia?
Normalmente, o diagnóstico da degeneração discal é bastante complexo. Isso acontece porque os sintomas nem sempre são tão específicos como no caso de outras doenças na coluna.
No entanto, a realização de radiografias permite visualizar se há uma diminuição no espaço discal e se existem alterações degenerativas.
Outro exame de imagem que possibilita analisar melhor a área afetada é a ressonância magnética. Por meio dela, é possível verificar o grau de hidratação, com uma visualização mais clara.
É possível tratar a degeneração discal?
Sim, é possível. Porém, o tratamento vai depender dos sintomas do paciente.
O método mais comum é o conservador, ou seja, medicamentos e exercícios de fisioterapia para reduzir as dores e melhorar tanto a estabilidade muscular quanto o controle do tronco. Enquanto o procedimento cirúrgico minimamente invasivo só é recomendado para casos em que haja instabilidade mecânica significativa ou a compressão neural.
Lembre-se que o acompanhamento periódico com um especialista é fundamental para manter a sua saúde e o seu bem-estar!