A craniotomia é um dos procedimentos mais comuns na neurocirurgia. Nele, uma parte do osso do crânio é retirada com o objetivo de expor o cérebro para que o médico-cirurgião possa ampliar o campo de visão e ter maior alcance e efetividade na cirurgia e, depois, é recolocada.
Neste artigo você poderá conhecer detalhes importantes sobre o que é, como é e quando deve ser realizada.
Continue lendo e confira!
O que é a craniotomia e como é feita?
Como vimos anteriormente, a craniotomia consiste em recortar e retirar parte do osso do crânio, conhecida também como retalho ósseo, para que seja possível realizar o procedimento cirúrgico no interior da cabeça. Ao fim, a parte retirada é colocada de volta em seu lugar de origem.
Para realizá-la, a equipe cirúrgica, com o paciente sob efeitos da anestesia geral, faz incisões em determinadas regiões do crânio para acessar o cérebro.
Equipamentos tecnológicos, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, devem ser utilizados para que o cirurgião saiba, com mais precisão, acessar o local.
Quando é necessário realizá-la?
Existem diversas condições em que a craniotomia se faz necessária. As principais, são:
- Aliviar pressão intracerebral;
- Drenar abcessos;
- Implantar dispositivos estimuladores;
- Remover malformações e coágulos;
- Reparar fraturas no crânio ou rompimentos de membrana;
- Ressecção de tumores cerebrais;
- Tratamento de aneurismas cerebrais, epilepsia e hidrocefalia.
É importante que o paciente tenha passado por uma avaliação prévia completa para que o neurocirurgião conheça o seu histórico e atribua o melhor tratamento para devolver a sua qualidade de vida.
Existem riscos ao realizar esse tipo de procedimento cirúrgico?
Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, a craniotomia possui riscos. Entre eles, estão infecções, sangramentos, coágulos, convulsões e muitas outras. Por isso, é fundamental que a equipe médica seja especializada e o paciente cumpra à risca todas as etapas para ter uma plena recuperação.
Para manter a integridade do paciente após a cirurgia, devem ser realizados exames que irão atestar as funções cerebrais e verificar sequelas, além de manter o curativo intacto, seguir as recomendações quanto a medicação e continuar com o acompanhamento do profissional de neurologia.
O acompanhamento periódico com um especialista é fundamental para manter a sua saúde e o seu bem-estar!