Mesmo sendo uma patologia neurodegenerativa ainda sem cura, com o avanço da medicina, tem sido possível desenvolver diferentes métodos para o tratamento da Doença de Parkinson.
Neste artigo, você poderá conferir alguns exercícios específicos que podem ser utilizados para estimular os músculos de todo o corpo, incluindo do cérebro.
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Informações importantes sobre a Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson tem como característica principal a diminuição dos níveis de dopamina, o neurotransmissor responsável por controlar os movimentos realizados pelo corpo, ou seja, a coordenação motora. Com a sua diminuição, o paciente passa a ser acometido por:
- Tremores em repouso;
- Rigidez muscular;
- Lentidão para realizar atividades simples;
- Falta de equilíbrio;
- Alterações na cognição;
- Mudanças de comportamento.
Atinge, majoritariamente, pessoas com mais de 65 anos, que passam a ter dificuldades de realizar tarefas e cumprir as funções mais básicas do organismo humano, prejudicando os sistemas urinário, intestinal e olfativo, além de causar dores musculares constantes e também levar a quadros depressivos.
Caso a patologia esteja muito avançada, o paciente passa a sofrer com quadros de incapacidade.
Com os avanços da medicina, tem sido possível desenvolver métodos de tratamento da Doença de Parkinson além dos medicamentos que repõem a dopamina, já que esses remédios podem perder a eficácia a longo prazo.
As outras possibilidades incluem a Estimulação Cerebral Profunda (ECP ou DBS – sigla em inglês), sendo a implantação de eletrodos que geram impulsos elétricos com o objetivo de melhorar os distúrbios do movimento. Este procedimento é feito por meio da neurocirurgia.
Junto dessas metodologias, temos a realização de exercícios específicos que você confere a seguir.
Quais são os exercícios que contribuem para o tratamento da patologia?
Além dos exercícios mentais, que estimulam o raciocínio, também é importante estabelecer um plano interdisciplinar, ou seja, contar com profissionais de áreas como a Fisioterapia, Educação Física, Ortopedia e outras, para realizar algumas atividades físicas, como:
- Alongamento;
- Caminhada;
- Corrida;
- Dança;
- Ioga;
- Musculação;
- Pilates.
Estes exercícios contribuem para o tratamento da Doença de Parkinson porque proporcionam a produção de dopamina e novas conexões neurais, havendo o controle e a desaceleração dos sintomas e dos avanços da patologia.
Eles também contribuem com a coordenação motora, o equilíbrio e possibilitam a interação com outras pessoas.
É fundamental que um especialista diagnostique e acompanhe periodicamente o paciente acometido com a Doença de Parkinson, principalmente porque o tratamento correto pode devolver a qualidade de vida para aquela pessoa.