Especialidades

O atendimento humanizado, que entenda o dia a dia de um paciente é de extrema importância para indicar um tratamento adequado para os melhores resultados de acordo com a especialidade.

Coluna

Pacientes com patologias relacionadas à coluna vertebral ocupam a maior parte da agenda do neurocirurgião. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 80% da população mundial apresentará dor na coluna em algum momento de sua vida. Mais de 90% das doenças da coluna vertebral são de tratamento conservador, ou seja, não necessitam de cirurgia.

A opinião de um especialista é de fundamental para definir e orientar esse tratamento. Além dos procedimentos cirúrgicos tradicionais, existem outros menos invasivos, como bloqueios e infiltrações que o especialista pode se utilizar para melhora do quadro clínico do paciente.

Nos casos que necessitam de cirurgia, a escolha da técnica cirúrgica mais adequada para cada paciente é de extrema importância, e o especialista tem que estar tecnicamente atualizado para indicar o melhor procedimento e realizá-lo de maneira segura e eficiente, diminuindo assim os riscos de complicações e de insucessos dos pacientes tratados.

Dor Crônica

A dor crônica é responsável pela maior parte dos afastamentos de trabalhadores de suas funções profissionais em todo o mundo. “A dor não mata, mas a dor não me deixa viver” (relato de paciente com dor crônica).

A grande maioria dos casos de dor crônica podem ser tratados com uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios físicos orientados. Em outros casos há a necessidade de procedimentos um pouco mais invasivos como os bloqueios na coluna vertebral ou mesmo nos nervos periféricos. São procedimentos que não requerem internação mas é aconselhável que sejam feitos em ambiente hospitalar com segurança e recursos de imagem (RX ou Tomografia Computadorizada) diminuindo-se assim os riscos de complicações e aumentado as chances de boa evolução.

Um exemplo de dor intensa grave que compromete a qualidade de vida do paciente é a dor do Trigêmio (ou trigeminalgia). É um quadro de dor incapacitante, e que eventualmente somente melhora com o tratamento cirúrgico.

Finalmente existem casos que necessitam de intervenções cirúrgicas como as descompressões da coluna ou o implante de eletrodos para neuroestimulação. Estes últimos envolvem tecnologia de última geração com o implante de pequenos eletrodos na coluna ou próximos a ramos nervosos responsáveis pelo aparecimento da dor (por exemplo; nervo occipital, responsável pela cefaleia occipital grave).

Neurocirurgia Geral

A neurocirurgia engloba o tratamento de uma ampla lista de doenças do sistema nervoso central e periférico. Patologias como tumores cerebrais e da medula espinal, traumatismos cranianos e da coluna vertebral, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e isquêmicos (AVC-H e AVC-I), aneurismas cerebrais, doenças congênitas do sistema nervoso, etc..

A grande maioria destas patologias necessitam de uma avaliação do neurocirurgião para se saber a necessidade de se realizar algum tipo de procedimento cirúrgico, ou apenas o tratamento conservador (tratamento clínico).

Os recentes avanços tecnológicos, como o desenvolvimento de novos exames de imagem (Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética) e as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, tem oferecido ao neurocirurgião uma série de ferramentas que permitem diagnósticos mais precoces e intervenções mais rápidas e menos agressivas. Consequentemente os pacientes apresentam melhor evolução e uma recuperação mais rápida e eficaz após procedimentos cirúrgicos complexos, por isso o neurocirurgião tem que estar atualizado e conectado com os mais recentes avanços técnicos e terapêuticos.

Parkinson

Há muito tempo a medicina vem procurando um tratamento eficiente para a doença de Parkinson. Em muitos pacientes essa patologia acaba por evoluir para uma situação de incapacidade grave. Algumas medicações ajudam a melhorar os sintomas da Doença de Parkinson, mas o tratamento medicamentoso ainda apresenta muitas limitações.

Nas últimas 2 décadas uma subespecialidade da neurocirurgia evoluiu drasticamente. Trata-se da Neurocirurgia Funcional. Este ramo da neurocirurgia desenvolve tratamentos cirúrgicos que consistem em implantar pequenos eletrodos na profundidade do cérebro, e assim gerar impulsos elétricos para o tratamento de várias doenças neurológicas. Principalmente os distúrbios do movimento, dente eles a doença de Parkinson.

São cirurgias que utilizam técnicas cirúrgicas modernas e tecnologia de ponta, desde o uso de exames de imagem (Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética) durante a cirurgia, para o posicionamento milimetricamente preciso dos eletrodos, até a escolha de geradores de impulso (semelhante aos marcapassos cardíacos) de última geração implantados sob a pele.